Com 65 canais e 14 bacias hidrográficas, Belém tem pelo menos 50 pontos críticos de alagamentos em períodos de chuvas fortes, situada agravada neste mês de dezembro, com a chegada do chamado “inverno amazônico”.
Os dados são históricos da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), que deixou para começar a operação inverno - tradicional ação de limpeza de canais e coleta de lixo, em preparação para as chuvas - somente quando os primeiros temporais afetaram a capital.
Mas, enquanto o inverno amazônico de fato não chega com força total, moradores de áreas alagadas já sofrem com a angústia que a falta de saneamento gera quando o tempo começa a fechar; um gatilho para o medo de ficar ilhado dentro de casa e de perder patrimônios conquistados com muito trabalho e sacrifício.
É o caso de quem reside na travessa Souza Franco, no bairro da Agulha, em Icoaraci, distrito de Belém. Quando chove a rua vira um rio, situação agravada com os buracos na via e o lixo e o entulho jogados na esquina com a rua 2 de Dezembro.
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