Por Herivan Pontes - Comunicador e CEO do Portal GNC+
O Diretor-Presidente do Sistema Encontro das Águas, Sr. Oswaldo Lopes Filho, concedeu uma entrevista exclusiva ao Portal GNC+, nesta semana, na sede da Empresa, localizada na Av. Barcelos, 524 - Centro, Manaus – AM. O comunicador Herivan Pontes conversou com o Presidente por cerca de 1hora e meia em seu gabinete. A entrevista é mais uma de muitas feita com personalidades da Região Norte, que ficará registrada na Coluna Gente Pai D’égua do site de notícias GNC+ News.
Nascido, em 02 de março de 1954, em Mirassol, no interior de São Paulo. Pai de cinco filhos, Formado em Administração de Empresas e Jornalismo, atuou como radialista e apresentador de TV, aliás, foi o primeiro apresentador de um programa ao vivo de jornalismo e entretenimento, chamado Alô Manaus, que era exibido pela TV Acrítica. Pisciano, autodidata e amante da comunicação, foi o primeiro Presidente efetivo da Fundação TV Cultura em 1993. Hoje, está no seu terceiro mandato como Presidente da Empresa Pública de Comunicação do Estado do Amazonas, atualmente, chamada de Sistema de Comunicação Encontro das Águas.
A sua trajetória na Região Norte começa em 1972 quando vem para Roraima atuando na área da construção civil. Em 1981-82, aproximadamente, chegou a Manaus, já atuando na área de Comunicação, representando a empresa, Publicidade Única, pertencente à Saga Publicidade que fazia publicidade em ônibus para a Prefeitura. Já nas terras “barés”, abriu uma agência de publicidade chamada Nova Comunicação e Marketing. Após, sua passagem pelo programa Alô Manaus, no qual dividia a bancada com mais dois jornalistas, foi para a TV Rio Negro, comandar um programa solo, o Zona Franca Urgente, ficando por lá até meados de 1993. Foi então, que a convite do Governador Gilberto Mestrinho, assumiu a Presidência da TV Cultura, pela primeira vez. De lá para cá, vem se dedicando dia e noite em prol de uma comunicação ética, de qualidade, e, que transmita credibilidade aos ouvintes e telespectadores que acompanham diariamente a Rádio e TV Encontro das Águas.
Sobre as mudanças que ocorreram na TV pública do Amazonas desde a sua fundação: o que mudou de lá pra cá?
... “A maneira de fazer televisão, com as modernidades tecnológicas, obviamente, e o ser humano em si. A base, o lastro, praticamente é a mesma coisa. Se a gente pegar como era o pensamento na década de 70 quando a emissora foi inaugurada podemos ter um parâmetro. Ela foi inaugurada como TV Escola, que produzia as aulas aqui dentro dos nossos estúdios. Com a vinda da TV Cultura, começou-se a criar uma mentalidade de emissora associada a uma emissora de rede, que no caso era TV Cultura de São Paulo, e nesse período do qual já se passaram mais de 20 anos houve vários programas, várias criações, várias formações de mão de obra. Você acredita que a TV Pública é uma escola? Aqui muitos chegaram como estagiários, foram promovidos e daqui saíram para as grandes redes e muitos ainda se mantêm nessas grandes redes. Com tudo isso, não perdeu a essência de ser uma TV Escola. Até hoje formamos mão de obra para o mercado. E a chegada da TV Encontro das Águas foi muito em função disso. Nós nunca fomos, nunca tínhamos criado uma identidade amazônica. As pessoas achavam que isso aqui era uma filial da TV Cultura de São Paulo. Foi aí que nós começamos a pensar nas mudanças: de nome, da não renovação com a TV Cultura e sim em fazer uma associação com a TV Brasil. Foi onde as coisas começaram a mudar. Então hoje está ai. O primeiro dia que eu assumi aqui na condição de Bi presidente, o que mais eu ouvia aqui é que as pessoas tinham vergonha de usar o crachá, porque aqui não se produzia, então, eles tinham vergonha porque a sociedade não respeitava quem trabalhava aqui. E foi isso que mais me chamou a atenção e daí eu parti para a guerra. 24 horas por dia, 7 dias por semana, e comecei a introduzir novas mentalidades, conceitos. Tive brigas, enfrentamentos, porque há pessoas que não gostam de mudança, são acomodadas. Isso comigo não funciona, ou é no amor ou na dor, a pessoa escolhe o que quer, isso no bom sentido, nunca no sentido de ameaça. Eu cheguei ao ponto de criar a “Sala Oswaldo Lopes”, uma sala que tinha lá embaixo. Quem não queria trabalhar ia bater o ponto, e se encaminhava para lá, por livre vontade, já que recebe todo mês, não é isso? Bate o ponto e fica lá o dia inteiro na sala com direito a água, café, televisão e um bom sofá. Passe o dia falando de mim, não tem problema nenhum. Desde que venha trabalhar. Hoje em dia a sala não existe mais, ficavam uns 10 por lá, hoje, não há nenhum. Eles entenderam a filosofia. Eu tenho minha formação na inciativa privada e procuro fazer uma gestão privada dentro de uma empresa pública, gestão otimizada de resultados. É o que estamos fazendo até hoje.”.
Como se deu a mudança de nome em 2019?
... “Para a mudança de nome foi feito uma consulta pública durante 30 dias. A gente perguntava quando estava ao vivo nos programas da emissora. O nome saiu do resultado da votação. O nome mais votado foi TV NORTE, só que quando fomos pesquisar e já tinham três CNPJ com esse nome aqui em Manaus, então não poderia ser. Partimos para o segundo colocado que foi a TV ENCONTRO DAS ÁGUAS, graças a Deus, porque é um nome com identidade. O segundo destino turístico do Amazonas é o encontro das águas, é uma coisa que vai ficar perenizada, vai ficar para sempre.”.
Entrega da torre de sinal do Sistema Encontro das Águas ao município do Careiro Castanho
Quais os serviços oferecidos para os ouvintes e telespectadores? Em quantas cidades o sinal chega?
... ”Hoje, temos uma programação própria de 19h, na Rádio, e três programas na TV. O restante fica por conta da Rádio Nacional e TV Brasil. Oficialmente nós estamos em 20 cidades com rádio e televisão. A rádio consegue atingir até 25-26 dependendo do dia e do tempo e a TV chega em 24 municípios. Além disso, conseguimos chegar a dois municípios do Pará: Terra Santa e Faro, com o sinal da torre de Parintins, e na Colômbia, com o sinal da torre de Tabatinga.”.
Quais as novidades que o público pode esperar para os próximos anos?
... “A chegada do sinal em todos os municípios do Amazonas, 62. Uma coisa inédita, nunca aconteceu isso na história da comunicação pública. Nós vamos entrar com mais 7 municípios nossos, bancados pelo Estado e os demais vem através de um projeto federal chamado DIGITALIZA BRASIL. Já começou a instalação em municípios que não têm nenhum sinal. Só que o sinal que esse município vai receber é o nosso sinal. Então estaremos nos 62 municípios do Amazonas. Além disso, o ouvinte pode acessar o sinal via internet pelas ferramentas das nossas redes sociais: face, twitter, insta, youtube, e, também, pelo Portal RÁDIO E TV ENCONTRO DAS ÁGUAS. Lá você ouve a Rádio e assiste aos programas de TV, além de ler notícias do Estado sendo atualizado de hora em hora.”.
Entrega da torre de sinal do Sistema Encontro das Águas ao Município de Itacoatiara, na Escola Estadual José Carlos Mestrinho
Com as novas tendências tecnológicas, temos que destacar o serviço de streaming. A emissora já está preparada para atender esse público? Como você pretende abranger essa parcela da sociedade que vem se tornando gigantesca?
... “Nós estamos preparando, estamos chegando lá. Estamos com o projeto em andamento. É uma startup que a gente convidou que está desenvolvendo. Startup da Universidade Federal do Amazonas que se Deus quiser, até o final do ano estaremos com o projeto no ar.”.
Temos, hoje, no mundo, um público bastante diversificado. Temos os tradicionais e os contemporâneos. Como você agrada os dois públicos?
... “Vejo da seguinte forma. Estamos nos preparando. No streaming, no aplicativo. Estamos desenvolvendo o nosso aplicativo porque, hoje, você está no ônibus e pode nos ver. Está fazendo uma viagem longa você está podendo estar off line ou on line e pode nos assistir. Então a gente está preparando a emissora para os novos tempos. Nós temos vários tipos de público, o tradicional que gosta de sentar no sofá e assistir aos programas e tem o que gosta de estar no seu quarto ou em outro lugar com celular na mão. Então as emissoras precisam se preparar para levar o sinal na palma da mão das pessoas, e, é um número grande. Embora eu seja um sexagenário, eu sou uma pessoa muito evoluída. Eu acompanho a evolução dos tempos, tanto pela função que ocupo quanto pela pessoa que sou. Eu sempre acompanhei o tempo. Não vou parar de acompanhar não. Eu faço questão de estudar e ter uma equipe, aqui, estruturada para fazer essas evoluções necessárias.”.
Palestra aos estudantes de Jornalismo da Faculdade Boas Novas
Você acha que a rádio pode ser esquecida? Ou até acabar, um dia? O que fazer para garantir que isso não aconteça?
... “De forma nenhuma, de forma nenhuma, de forma nenhuma. A rádio é mais rápida do que a internet. A resposta da rádio é muito maior. Eu tenho um exemplo: em Tabatinga, a gente entrou com o sinal e foi um dos poucos municípios que eu não fui inaugurar. Eu estava aqui em Manaus quando a rádio me convocou para uma entrevista sobre a chegada do sinal lá. E eu falei que os municípios limítrofes tipo Barreirinha, Letícia na Colômbia, e no Peru, também iriam receber nosso sinal através das ondas da torre de Tabatinga. Eu terminei a minha entrevista e imediatamente uma pessoa de Letícia entrou em contato para parabenizar e pedir uma música para o apresentador do programa. Então, isso mostra a velocidade da rádio. Eu sou do tempo que a rádio recebia em média 4 a 5 mil cartas por mês. Todo mês tinha avisos, felicitações de aniversário, e etc..., e hoje é o zap. A gente recebe por dia hoje em média 300 a 400 mensagens em todos os programas. E não dá tempo de responder a todos. Tudo isso mostra que a rádio é muito forte ainda no meio de comunicação.”.
Em sua opinião, qual o ponto forte da Rádio e da TV Encontro das Águas, no cenário atual?
... “Primeiro, qualidade de programação. Nem o ouvinte e nem o telespectador gostam de sensacionalismo. As pessoas acham que o sensacionalismo é o que vende o veículo de comunicação. Já passou essa época. O que vende comunicação hoje é a CREDIBILIDADE, ÉTICA. Se você pegar o período eleitoral, todos aqueles que atacaram não conseguiram sucesso nas urnas porque o povo não quer mais saber disso. O povo quer saber de propostas, saber de resultado. É o que pauta aqui o nosso jornalismo, tanto da rádio quanto da televisão, é a qualidade da nossa notícia. Aqui você jamais vai ouvir alguém falar mal de outro. Aqui podemos até não concordar com certas coisas, mas quando não concordamos nós apresentamos uma solução. Então a crítica, mera, por crítica não funciona. Aqui estamos fazendo uma comunicação construtiva. É fundamental trabalhar assim, são os novos tempos que pedem isso.”.
O que se ouve nos bastidores sobre sua pessoa é que você administra a empresa com MÃOS DE FERRO, alguns adjetivos que eu encontrei nas minhas pesquisas foram: exigente, ríspido, às vezes, tradicional, controlador, competente. Como você analisa e assimila tudo isso? Você acha que está no caminho certo?
... “Não sou eu quem tem que dar essa resposta e sim quem vê o que eu estou fazendo. Hoje você não encontra mais ninguém aqui dizendo que tem vergonha de usar o crachá da emissora. Obviamente, nem Jesus Cristo foi entendido por todos, por que eu seria entendido por todos? O que eu não posso, é deixar que todo final do mês o “plim plim” (grana) caia na conta servidor sem ele trabalhar, só isso. Eu sou exigente com quem não respeita o dinheiro público. Você não deve ter encontrado em nenhum lugar, em nenhuma literatura que eu sou desonesto. Sou ríspido, sou. Hoje eu fui ríspido com uma pessoa aqui na empresa. Porque é uma pessoa que passou no concurso há 13 anos para uma determinada função e nunca a exerceu e, finge que trabalha aqui dentro. Ou seja, está há 13 anos mamando na teta do governo e eu tenho que aguentar o cara aqui porque ele é concursado. E ele sabe que não pode cometer uma falta muito maior porque aí eu tomo as providências, então ele fica em banho-maria. Mas chega uma hora que eu como gestor, o banho-maria já me incomoda. Então, sou ríspido, sou mesmo, assumo, entendeu?! Eu só sei uma coisa, eu estou aqui pela terceira vez, nenhum presidente presidiu esta empresa três vezes, no máximo duas vezes no mesmo governo. Eu estou aqui há três mandatos, em dois governos diferentes. Quando fui exonerado como todos os meus pares, por ter cargo de confiança fui reconduzido na primeira chamada. De pronto, o governador me reconduziu. É um homem que confia no meu trabalho, confia na minha decência, confia nos resultados que eu levo para o Estado porque Ele é o Governador de todos nós. E Ele sabe que comigo a coisa funciona. Agora aqui dentro, obviamente, que há aqueles que não querem, são os caras que frequentavam a sala Oswaldo Lopes. Aqui se eu não tivesse a equipe competente e comprometida que eu tenho, nós não teríamos alcançado o que nós alcançamos. Hoje se você sair daqui e for para Boca do Acre, vai assistir e ouvir a rádio e a TV Encontro das Águas. Eu não sou presidente de ficar sentado aqui no gabinete. Eu vou para guerra junto com o meu pessoal. Porque todo o exército tem que ter um comandante e o bom comandante tem que ir à frente da tropa e sempre fui à frente da tropa. Meu pai me ensinou uma coisa muito séria: – meu filho, cara feia, faça uma pior –. Então eu não levo desaforo para casa, entendeu?! Eu não tenho medo de nada, entende?! Eu tenho sim, medo de Deus. Esse é o único que me apavora. Então, eu procuro de todas as formas não deixá-Lo chateado. Agora não me deixem chateado, não me provoquem. Se provocarem têm que aguentar a paulada, a minha resposta é rápida e pronta, entende?! Então, sabe, eu queria que o País, as pessoas, respeitassem o trabalho em uma empresa pública como respeitam o trabalho em uma empresa privada. Porque quem paga isso aqui é o cara que tá pagando o ICMS da luz, que tanto tem o milionário, o rico, como tem o pobre que paga o mesmo valor do ICMS. Ele também paga imposto. É esse dinheiro que eu respeito. Eu não preciso que me chamem de bonito, ou que me achem bonito, isso eu deixo para as loiras, entendeu?! Eu quero que me respeitem como gestor e como homem, acima de tudo. Eu não faço questão que gostem de mim. Faço questão que respeitem o que eu faço. Então, se você for à classe A, classe empresarial, a classe que assiste, quem conhece a história da televisão pública do Amazonas e perguntar quem é Oswaldo Lopes você vai encontrar resposta para tudo isso que acabou de me perguntar. Agora vai encontrar umas pessoas que, primeiro, não respeitam o dinheiro público, porque uma pessoa que quer ganhar sem trabalhar não respeita o dinheiro público e segundo que não tem compromisso com o que faz. Eu só exijo que trabalhe, somente isso. Agora eu teria vergonha se um dia eu virasse manchete de jornal porque eu roubei ai eu vou ter vergonha! Isso nunca vai acontecer!”
Homenageado com a Comenda Sete Maravilhas do Mundo, outorgada pela Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes (FEBACLA)
BATE BOLA
Um medo: Deus.
Felicidade é: Deitar dormir e acordar.
Arrependimento: "Vários, acho que o homem que não consegue fazer uma autoanálise de se arrepender de algo que fez ou deixou de fazer, não passou pela vida. O meu maior arrependimento foi não continuar no comando da TV, na primeira vez que fui presidente. Renunciei faltando três anos de mandato.".
Maior vaidade: "O legado que eu consegui para meus filhos e amigos.".
Um defeito: "Você falou vários ai, escolha um?" – CONTROLADOR, porque, em minha opinião, um bom líder tem que saber delegar tarefas para que consiga ver no outro a potencialidade do seu trabalho. (resposta do entrevistador como solicitado pelo entrevistado).
Um sonho: "Quando eu for embora daqui da emissora no final do governo Wilson Lima, eu quero que o Sistema Encontro das Águas seja reconhecido como a melhor emissora pública do Brasil. É isso que vou perseguir durante todo esse momento.".
Futebol: Corintiano (SP) e Rionegrino (AM).
Comida: "O Amazonas que me perdoe, não sou fã de peixe. Gosto de carne, massas, saladas, mas sou mais carnívoro. Adoro carne de porco".
Superstição: "Não tenho. Sou católico espírita. Tenho minhas premonições, tenho o corpo fechado.".
Família é: Tudo. É a base do bom cidadão.
Inspiração: "Na minha área, Assis Chateaubriand, Roberto Marinho, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (BONI), Walter Clark, foram e são a base da minha inspiração.".
Caprichoso ou Garantido: Caprichoso.
CRÉDITOS (mais detalhes sobre o entrevistado)
Algo gratificante
... “Quando as pessoas me encontram na rua e dizem: - você não é o cara da TVE? Tem gente que ainda fala TVE, (rsrs). Isso é gratificante, isso me faz acreditar que estou no caminho certo.”.
Admiração/Gratidão
Gilberto Mestrinho ... “Muito do que sou hoje como gestor aprendi com Ele. Por isso tenho um carinho, uma admiração, tenho gratidão a Ele. Vou contar uma pequena passagem da nossa amizade. Com o Gilberto não era só uma convivência de Governador e Presidente da TV. Os últimos anos da vida Dele, ele doente, eu estava junto. Eu morava em São Paulo naquela época. E eu ia para o hospital, ao médico, com Ele. Jantávamos juntos. Ele queria fumar e não podia fumar. E nessa época eu tinha parado de fumar, mas toda vez que eu ia me encontrar com Ele eu levava 2, 3 cigarros, porque Ele fumava escondido. Ai eu o deixava fumar no máximo 1 ou 2. Sabe, são coisas que passam pela vida da gente que jamais eu vou esquecer.”.
Guilherme Aluízio, dono do Jornal do Comércio ... “Esse cara, eu tive a oportunidade de conhecer e agradeço a Deus por ter colocado Ele na minha vida. Ele tem uma biografia e eu tive a honra de fazer parte com três páginas e meia do livro desse cara, com tanta gente importante que Ele conheceu na vida. Eu apareço no subtítulo do livro como mentor. Durante três anos eu sentava todos os dias às 11 horas da manhã lá no gabinete dele, lá no JC e nós levantávamos 1 hora da tarde. Nós ficávamos 2 horas por dia falando de tudo: de mundo, de Brasil, de Amazonas, de pessoas. O que esse cara me ensinou não tem faculdade nenhuma no mundo que me ensinaria. O título do livro Dele é o último romântico, e é o que Ele foi. Um gentleman.”.
Orgulho
... “Eu tenho o maior orgulho dos meus filhos. Eu sou um cara diferente da maioria dos homens. Eu estou no quinto casamento, tenho três filhos biológicos, cada um de uma relação diferente. O mais velho e a do meio são padrinhos de batismo do mais novo. A “quadrilha” conversa entre si, todas elas, e gostam de mim. Que até nisso eu tive sorte, até nisso eu soube conduzir a minha vida. Todas me adoram. Não tem mais o amor, dividir cama, dividir vida, mas o respeito é mútuo.”.
Pavulagem do entrevistador (elogio feito pelo entrevistado)
... “Então isso é o que a vida me ensinou, é por isso que estou aqui. Hoje você me definiu, colocou vários adjetivos, vindo das tuas pesquisas, aliás, parabéns pela pesquisa. Você me definiu todinho aí, com todos esses adjetivos que você citou aí. Mas o principal não tem. Pergunto qual? Desonesto, nunca você vai achar. Pode ter certeza que a partir de hoje, depois dessa nossa conversa, se eu te atendi aqui, você passa a ter o meu respeito, pela forma como você conduziu essa entrevista e conduz essa profissão que eu tenho o maior orgulho dela.”. Eu: ... O respeito é Mútuo.
Energia boa
... “Eu digo assim, eu sou muito sensitivo. Se você tiver oportunidade de um dia ir para arena do bumbódromo, em Parintins, e a gente estiver perto um do outro, você vai ver que eu assisto por inteiro os dois bois, e eu choro toda vez que eles se apresentam, os dois. A energia que eu recebo lá dentro é um lance muito louco, não é para qualquer um não, até hoje eu choro com música, filme.”.
O Portal GNC+ Comunicação & Streaming, na pessoa de seu CEO, Herivan Pontes, agradece ao Presidente do Sistema de Comunicação Encontro das Águas, Sr. Oswaldo Lopes Filho, pela recepção e pelo apoio cultural que tem dado à nossa empresa. Gratidão terei sempre, de ter conhecido a história de vida e conversado sobre comunicação com uma das pessoas mais sensatas e apaixonadas pela profissão que exerce.
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